A frase não é minha, mas de Dom Ford, que acaba de lançar um livro genial sobre mitologia em videogames contemporâneos. Ford não fala em “acabar” no sentido de uma narrativa que chega ao fim (como as intermináveis séries da Netflix, que sempre inventam uma desculpa...
Publicações
O problema das obras que não acreditam em suas mensagens
Em um artigo passado, argumentei como histórias distópicas, a despeito das boas intenções, às vezes contribuem para o exato problema que vieram para resolver. Na tentativa de nos alertarem para os perigos do fim do mundo, acabam se tornando uma profecia, colocando...
Por que imaginar o fim do mundo não é o suficiente
Qual o propósito de contar histórias quando vivemos à beira do fim do mundo? Essa não é uma pergunta que eu teria feito quase dez anos atrás, quando li Dead Dead Demon Dededede Destruction, de Inio Asano, pela primeira vez. Em uma era pré-Covid, em que eu próprio...
‘Expelled!’: uma ode à desobediência
Se uma cartomante me dissesse, anos atrás, que meu primeiro crédito num jogo comercial seria um game britânico sobre um internato feminino nos anos 1920, eu perguntaria se ela não havia saído de casa com o baralho errado. Não é que o Vinicius do passado consideraria a...
Notícias de início de ano: meu romance, “A Trama do Mundo”
Seja você um visitante de longa data ou alguém que chegou ao Finisgeekis por acaso, deve ter notado que este espaço está recheado de histórias.Algumas mais convencionais, ainda que temperadas por arroubos de sabedoria ou sensibilidade. Outras, mais difíceis – de...
4 curiosidades sobre “Pentiment” que você provavelmente não conhecia
Nós historiadores somos famosamente chatos. É muito difícil resistir à tentação de criticar um game ambientado no passado, ainda que seja a melhor experiência que já curtimos. Pentiment é uma exceção. Ambientado na Baviera (atual Alemanha) na época da Reforma...
“Hiraeth”: morremos sozinhos, mas vivemos por meio dos outros
Hiraeth é uma daquelas palavras que vira e mexe aparece em listas de palavras intraduzíveis, ao lado de schadenfraude ou “saudade”. Tal como saudade, aliás, ela é frequentemente explicada como nostalgia, saudade de casa, tristeza de pensar em algo que é impossível ou...
Yuuta Nishio: um mangaká para as angústias de nosso tempo
Uma mulher anda de bicicleta. O terno e mochila de laptop entregam que não pedala a passeio. Um caminhão a ultrapassa. A motorista lembra alguém que conhece. Alguém importante, insubstituível. Alguém que lhe prometera construir uma vida com ela, que jamais a largaria...
“Os Triunfos de Tarlac” dev diary #9: a arte do jogo
Fidelidade histórica em jogos é um dos pontos mais discutidos por entusiastas na disciplina - Embora, como defendi em outra ocasião, não necessariamente o mais importante. Para nós, historiadores, representar adequadamente coisas como sistemas políticos,...
“A Música de Marie”: por um sonho que abrace nossa humanidade
Cerca de trinta anos atrás, algumas pessoas pensavam que a queda do Muro de Berlim seria o capítulo final de um século de catástrofes que nunca mais se repetiria. Sem dúvida, faltavam problemas a se resolver. O futuro traria sua parcela de desafios. Mas nenhum deles...
Boletim
Recebas as últimas atualizações do nosso boletim em seu email.