A frase não é minha, mas de Dom Ford, que acaba de lançar um livro genial sobre mitologia em videogames contemporâneos. Ford não fala em “acabar” no sentido de uma narrativa que chega ao fim (como as intermináveis séries da Netflix, que sempre inventam uma desculpa...
Publicações
O problema das obras que não acreditam em suas mensagens
Em um artigo passado, argumentei como histórias distópicas, a despeito das boas intenções, às vezes contribuem para o exato problema que vieram para resolver. Na tentativa de nos alertarem para os perigos do fim do mundo, acabam se tornando uma profecia, colocando...
‘Expelled!’: uma ode à desobediência
Se uma cartomante me dissesse, anos atrás, que meu primeiro crédito num jogo comercial seria um game britânico sobre um internato feminino nos anos 1920, eu perguntaria se ela não havia saído de casa com o baralho errado. Não é que o Vinicius do passado consideraria a...
Notícias de início de ano: meu romance, “A Trama do Mundo”
Seja você um visitante de longa data ou alguém que chegou ao Finisgeekis por acaso, deve ter notado que este espaço está recheado de histórias.Algumas mais convencionais, ainda que temperadas por arroubos de sabedoria ou sensibilidade. Outras, mais difíceis – de...
4 curiosidades sobre “Pentiment” que você provavelmente não conhecia
Nós historiadores somos famosamente chatos. É muito difícil resistir à tentação de criticar um game ambientado no passado, ainda que seja a melhor experiência que já curtimos. Pentiment é uma exceção. Ambientado na Baviera (atual Alemanha) na época da Reforma...
“Os Triunfos de Tarlac” dev diary #9: a arte do jogo
Fidelidade histórica em jogos é um dos pontos mais discutidos por entusiastas na disciplina - Embora, como defendi em outra ocasião, não necessariamente o mais importante. Para nós, historiadores, representar adequadamente coisas como sistemas políticos,...
“Drive My Car”: para que serve uma adaptação?
Adaptações têm uma fama ambígua no mundo do cinema. Se é verdade que livros e filmes flertam um com o outro desde os primórdios da sétima arte, poucas opiniões são mais repetidas que a máxima “o livro é melhor”. Quando soube que o conto Drive My Car de Haruki Murakami...
“People From My Neighbourhood”: imaginação em estado bruto
Era, como diria Vinícius, um prédio muito engraçado. Famílias com exatamente seis pessoas ocupavam todos os apartamentos. Aqui e ali, coisas estranhas começam a acontecer. Um homem cuja barba cresce mais rápido do que é capaz de cortá-la. Uma pessoa cujas bolha no pé...
“Le Sommet des Dieux”: a obsessão humana é sua própria montanha
Eu era criança quando chegou às livrarias No Ar Rarefeito, relato do jornalista Jon Krakauer sobre o desastre do Monte Evereste de 1996. Graças, entre outras coisas, a um número excessivo de alpinistas pouco treinados, a temporada de escaladas resultou em uma...
“Heike Monogatari” e a devassidão
É normal que cidadãos falem mal de seus políticos. Viver em sociedade é uma coisa naturalmente estressante. Não escolhemos em que país, ou sob que tipo de governo, temos o infortúnio de nascer. Ninguém nos pergunta se queremos ou não obedecer às leis. E aqueles que...
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